sábado, 9 de junho de 2007

webjornalismo

CARIANE DE SOUSA CONCEIÇÃO
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL / PUBLICIDADE E PROPAGANDA
2° SEMESTRE NOTURNO



O ano de 1995 marcou a entrada definitiva da Internet no Brasil. De lá até os dias atuais, a rede cresceu vertiginosamente e continuamente em ritmo de expansão acelerada. Na medida em que ocorre esta expansão surge uma nova maneira de se fazer jornalismo na qual se denomina de
webjornalismo. Faz-se necessário ressaltar que O primeiro grande jornal que ofereceu serviços online foi o The New York Times, em meados dos anos 70, com seu New York Times Information Bank. Na época este veículo de comunicação disponibilizou textos completos e resumos de artigos atuais e de edições diárias a assinantes do veículo impresso que possuíam pequenos computadores. A webjornalismo tem seis características principais que são convergência, interatividade, hipertextualidade, personalização, memória e atualização contínua, essas características refletem as potencialidades oferecidas pela internet ao jornalismo desenvolvido para a web.
Com a implantação desta nova maneira de se fazer jornalismo, As rotinas produtivas de um jornal são modificadas também pelos mecanismos de interatividade potencializados pelas tecnologias digitais, na medida em que o contato com o usuário é facilitado através de vários mecanismos, tais como chats, grupos de discussão, o correio eletrônico, fóruns, entrevistas on-line e a disponibilização de informações suplementares aos fatos noticiados. O surgimento do webjornalismo trouxe consigo a ferramenta da interatividade, no jornalismo que está diretamente ligada ao hipertexto, porém vale acrescentar que, a participação do leitor não é tão livre quanto tecnicamente a internet tornou possível, já que mecanismos de monitoramento são implantados, normalmente o leitor precisa se identificar e obedecer a outras regras previamente estabelecidas pelo jornal.
Segundo o observatório da imprensa este novo conceito de notícia ainda é visto como uma heresia por muitos jornalistas profissionais, que têm sérias dúvidas sobre a capacidade dos leitores comuns de participar do processo de geração de conteúdos informativos. Mas a idéia de notícia participativa já está sendo testada por centenas de milhares de weblogs (sites pessoais) espalhados pelo mundo e pela multiplicação de experiências de jornalismo compartilhado entre profissionais e amadores. Desta forma é necessário que sejam tomadas como relevantes as duas faces do webjornalismo e a partir de então sejam elaboradas conclusões sob esta nova forma de se fazer jornalismo.

Um comentário:

Isabella disse...

Cariane,
As transcrições devem ser seguidas de citações. Esses cuidados devem ser observados por todos.